segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Não me importo!

Eu faço mesmo! Erro mesmo e com goooosto!
Sabe por quê? Porque não dô a minina pra você!
Quero que você e seu mundinho sacana desabe e receba de volta tudo o que faz!
Não sei porque isso continua e ainda tenho seu celular, jájá ele só vai ser mais um número lotando minha agenda telefonica e uma lembrança que no futuro nem sei o que se passou. Por quê? Porque não ligo, porque não gosto, porque não me importo.
Fernanda Ferancini

Cansada

Cansei de chorar por quem nem sonha com minhas lágrimas.
Cansei de sonhar com coisas irrealizáveis...
Cansei de sofrer por quem não se importa e nem dá bola.
Eu vou deixar o tempo curar, vou deixar ele me falar quando é a hora de perder tempo em amar.
Quando eu já nem lembro do que aconteceu vem os aconteciimentos como uma onda do mar e me faz reviver o que eu achava que estava morto... mas não morreu.
Claro que não é tão forte, mas ainda me inspira, ainda me faz sorrir, ainda me faz esquecer do amargo da vida e me faz voltar sonhar, mas sonhos que não vão realizar.
Eu quero que tudo se exploda!
A casca do meu coração tá firme e só uma pessoas sabe onde tá rachado e consegue entrar pra mexer de novo em mim.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Agora é minha vez!

Cansei das pessoas se envergonharem de mim, cansei de ser a fofinha que só serve pra matar tempo e cansei de ser boazinha.
Se quer, bem. Se não quer, amém.
Quem volta agora ao jogo pra ganhar sou eu.
Agora é minha vez de novo, você vai sentir minha falta, você vai chorar e vai se confundir.
Sinto muito por suas dores futuras, é só pra você ver como dói e, aprender não usar mais o que não é pra ser usado... Só agradeço por ter doado seu tempo pra endurecer mais ainda a pedra que tá no lugar do meu coração!
                             Fernanda Ferancini

Falta

Olho para o lado e não te vejo. O que vejo são lembranças, lembranças de seu olhar, seu sorriso, suas caras...
Sinto falta da sua companhia me fazendo rir e me ensinando coisas que eu nunca ouvi falar. Sinto muita falta de sua amizade, das nossas conversas e isso tá se tornando nostalgia porque sei que esses momentos não vão voltar e você não vai estar sentado ao meu lado na segunda-feira.
Os dias estão passando e essa amizade esfriando. A gente não tem mais aquele contato como antes, nem aquelas risadas e isso me faz falta. Me faz falta ser sua amiga.
Lembro de cada momento e de cada conversa que tivemos, lembro das brincadeiras e dos momentos que olhamos um para o outro e sabiamos que tinha algo de errado.
Sinto falta das pizzas, das aulas matadas, dos estudos que aprendia mais com você do que com os professores.
Um pedaço de mim se foi e espero que um dia volte, sei que essa amizade vai ficar forte de novo porque amigos verdadeiros se conta nos dedos de uma mão e você faz parte dessa mão, essa mão que me forma e nos faz sermos amigos.

Tô lá em cima


Enquanto descia a rua de casa olhava as estrelas no céu.
Tinha uma visão privilegiada, pois minha casa era em uma escuridão de dar medo... mas eu não tinha medo!
Minha mãe sonhava com meu doutorado em medicina, mas eu não... eu estava lá em cima e tô até hoje.
Tô arriscando e entrei pra medicina... éééé consegui, mas meu coração não se encontra lá naquelas doenças e sangue, muito menos nos ossos e analgésicos, meu coração tá no espaço flutuando com o universo, tá lá nas contas doidas de física e na gravidade da Lua.
O que aconteceria se eu falasse isso pra minha mãe? Acho que ela morreria de desgosto! A única filha que resolveu dar jeito na vida e fazer faculdade desistir pra fazer algo de muito esforço pra pouco retorno, acho que de pensar nisso ela já infartaria.
Não que eu leve a faculdade com a barriga, é legal medicina mas quando chega a noite as estrelas me chamam, quando penso no que sonho pra mim não me vejo vestida de branco.
De verdade? Me vejo despenteada, com blusão masculino, um shotinho e chinelão pra lá e pra cá tentando resolver um problema de física quântica enquanto como uma xícara de café bem doce.
Quem sabe um dia eu não chute o pau da barraca, saio da cidade e vou fazer o que quero... mas até lá, deixa eu voltar pro meu trabalho de anatomia antes que eu reprove na matéria!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Aparência


Quem vê a garota com rosto angelical e toda certinha não imagina seu passado obscuro e suas tramas de cada dia.
Todos a acham um exemplo de pessoa, todos dizem querer uma filha igual, todos dizem querer uma namorada como ela.
Mas o que ela fez? O que ela faz? O que ela esconde?
São coisas que ninguém imagina e nunca acreditarão que faz parte de seu gênio e de sua rotina.
Ela vai continuar sendo o exemplo por fora, mas por dentro continuará tendo seus segredos mais sombrios.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Mulheres

Quando chego chegando sou tarado sem carater, quando sou carinhoso sou boiola ou sem pegada.
Quando dizem sim querem dizer não, quando dizem não querem dizer sim, quando dizem talvez... é NÃO!
Vai entender.
Eu amo ela sabe, mas ela é muito complicada! Ela terminou comigo a pouco tempo, disse que estava cansada e queria ser livre novamente, disse que eu não era um peso mas que queria viver sem ninguém por um tempo. Vou contestar? Eu não.
Fui a casa dela pra pegar umas coisas minhas e a gente brigou.
Ela me disse que eu estava saindo da vida dela por causa de outra e por isso estava indo lá pegar minhas coisas... Tá vendo, ela que terminou e fala isso!
Acredita que ela veio pra cima de mim? Me chamou de safado e disse que me odiava, cortou meu coração porque ela estava chorando, então tomei uma atitude. Quando ela levantou a mão pra me bater eu agarrei ela e beijei. Foi um beijo quente e devorador. Dei o meu melhor, ela amoleceu e a gente acabou transando. Foi como um jovem casal apaixonado pela primeira vez misturado com dois amantes fervorosos! Ela é demais.
No fim ela vira e diz: - Vai embora, não quero mais te ver!
Acabou comigo isso! Um mês atrás eramos os pombinhos mais apaixonados do mundo e hoje acabou assim sem mais nem menos. Eu a amo e vou convencê-la de voltar comigo porque sei que ela me ama, mas ela é muito difícil de entender...
Não só ela como todas as mulheres!
Dá pra serem menos complicadinhas?

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Conversinha

Ana Carolina Mendonça
Eu me apego muito facil porque eu te amo,
Mesmo que as palavras sejam esquecidas,
Mesmo que a presença não seja constante,
e que os caminhos sejam diferentes!
Fernanda Ferancini
mesmo q o tempo passe e outras pessoas vem nos conquistando aquela pessoa ainda meche com vc... as lembranças ainda ficam fortes na mente atormentando até vc chorar.
Ana Carolina Mendonça
sim, isso é muito real, e parece que falta uma parte do seu coração ,que sempre estara guardada com essa pessoa.

Ana Carolina Mendonça
Ás vezes erramos em saber, ás vezes falamos coisas sem pensar, dizemos coisas sem querer agimos de forma inesperada muitas vezes por impulso, deixamos nos levar por coisas bestas sem sentido, e esquecemos que podemos magoar as pessoas que mais amamos nesse mundo.
Fernanda Ferancini
mas depois não tem volta, as vezes a pessoa q amanmos não quer mais nosso perdão pq viram q estão bem sem a gente e isso dói! e a gente? continua mal por ter perdido
Ana Carolina Mendonça
‎=( e sofremos com essa perca e tentamos preocurar em outros caminhos outro modo de achar uma esperança, mas não é facil conquistar algo que perdemos.
Fernanda Ferancini
às vezes nem conseguimos conquistar de volta, se perde por aii, não dá mais bola... é dificil, mas de um jeito ou outro temos q seguir emfrente. Substituir nunca, mas tentar aliviar a dor com outras maneiras.
Ana Carolina Mendonça
sim é o jeito ,a vida nos da varias opções para aliviar a perca ,mas nada consegue preencher o buraco que fica no coração, podi passar dias, meses, anos.. sempre lembraremos e sentiremos saudades de cada detalhe que perdemos, é uma das dores que temos que aprender a se conforma.
Fernanda Ferancini
Primeiramente a vida nos da oportunidades de não errar, de permanecer fiel a amizade e ao amor, mas ainda assim usamos a burrice, o momento p errar e achamos que depois conseguiremos renunciar ou arrumar um desculpa boa o que geralmente não dá certo. Automaticamente qdo lembramos dos momentos o mesmo sentimento invade e a cada dia q passa parece q aumenta... espero q chegue o dia q lembramos disso e não sentiremos mais nada
Ana Carolina Mendonça
falou tudo! somos capazes de usar a burrice e estragar tudo ,estragar algo que construimos com tanta alegria ,algo que valia muito e perdemos por algumas coisas tão insignificantes que passa pela gente , e no fim a gente fica assim perdida , esperando que o tempo passe e essa ferida se cicatrize

domingo, 9 de outubro de 2011

Máquina do tempo



Eu estava sentada na chuva com uma rosa na mão ao lado do túmulo do meu amado. Terminei com ele fazia um mês e a última coisa que imaginei era sua morte. Eu também queria morrer.

Ele era jovem e saudável, pelo menos todos pensavam que ele era. Tinha uma doença muito rara e grave, mas não tinha contado a ninguém.

O motivo do termino era banal, até porque eu o amo.

Naquela chuva não reparei em um homem se aproximando, me pegou de surpresa e quando me virei assustei.

- Me perdoe dama, não foi minha intenção assusta-lá. Por que choras assim diante desse túmulo?

- Meu amado morreu.

- Eu posso te ajudar.

- Não pode, ele está morto!- Dei as costas para aquele homem e ele insistiu.

- Eu repito, posso ajudar.

- Isso é uma pergunta?

- É uma afirmação. Você não gostaria de ter mais momentos ao lado dele, ao menos um?

- Queria sim. Não terminaria com ele, falaria que o amo e faria tudo diferente.

- Pegue isso.

- O que é isso?

- É uma máquina do tempo. Essa é a chave, apenas uma volta e você estará onde quiser.

Fiquei olhando aquele pequeno objeto em minha mão que mais parecia uma torradeira.

- Como assim máquina do tempo?

O homem havia sumido. Só poderia estar brincando comigo. Eu deveria estar muito doida quando resolvi virar a chave. E não é que o homem tinha razão! Era uma máquina do tempo e eu estava parada na frente do meu amor no exato momento em que terminei, um mês atrás.

- Que cara é essa minha linda? O que queria falar comigo?

Eu fiz tudo diferente, recuperei os momentos perdidose dei muito amor, falei a todo momento que o amava até o dia de sua morte.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Culpa



Fazemos coisas das quais nos arrependemos. No momento não é problema, mas depois as consequências vem e vem fortes.



Queria por a culpa na bebida e falar que não me lembro de nada, mas não. Eu não estava mais bêbada e me lembro de cada segundo.



Causei problemas irreparáveis que deveria ter pensado nos atos, mas não pensei. É como cometer um assassinato: você tá com tanta raiva que acaba matando a pessoa mas depois de um tempo percebe que poderia perdoá-la ou fazer justiça.



Vem algo e simplesmente sopra no seu ouvido que você errou, dá um estalo na sua mente e você sente uma dor no peito, seu mundo cai perdendo todos os seus alicerces e esperanças.



E agora? Agora aguenta a dor, segue em frente e chore muito todas as noites antes de dormir.



Errando ou não a vida continua e como um autor desconhecido disse: o mundo não pára para que você conserte seu coração partido.



Fernanda Ferancini

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Eu só quero um amor



Eu só quero um amor saudável e bonito.



Não precisa ser igual aos filmes nem tão complicados



como nas novelas, basta ser verdadeiro, original e bonito.



Eu só quero abraçar amando sentindo uma resposta.



Quero aqueles amores de quinze anos, de pegar na mão, ficar vermelha e pensar nele antes de dormir. Quero ouvir o celular tocar e ver uma mensagem dele, quero ficar ansiosa para o outro dia chegar logo e ver ele.



Eu só quero um amor!




sábado, 23 de julho de 2011

Luto



Estou de luto. Não, não morreu ninguém.



Alguém acaba de perder a oportunidade de ser feliz. É. Sabe quando a pessoa te machuca, te engana, te tortura? Pois é isso ai que aconteceu!



Estou de luto porque essa pessoa perdeu o meu amor. Me falaram uma vez que tenho que abrir as comportas do meu coração, porque tenho muito amor guardado pelas coisas que já passei na vida e abri! Não recebi amor de volta, então agora meu amor... vai se ferrar. Alguém que sei que é melhor que você vai aparecer e vai valorizar isso, vai me amar de volta, vai devolver os carinhos e as palavras de amor.



Pensou o que? Que eu ia ficar pelo resto da minha vida chorando igual uma idiota trancada no quarto lembrando de você? Faça-me um favor, esquece que eu existo e vá procurar outra tonta e sem experiência nenhuma da vida para enganar... Ah, me perdoe, você já encontrou né? Conselhinho? Não, não. Um aviso... prepare a cabeça, ok? Por quê? Ah, seu ingênuo! Creio que você conhece a peça e sabe como é, não sabe o que quer, asa pra cá asa pra lá, vai acabar ganhando uma bela galhada! Perdão, já tem! Sabe que de mim não é, nunca estivemos juntos e se estivéssemos nunca faria isso.

Me sinto tão aliviada que finalmente vou me livrar desse amor que só me fazia mal, só me fazia derramar lágrimas, só me fazia me afundar no álcool, só me fazia achar que a vida é ruim e sem sentindo.

Hoje estou de luto por você, que me fez sofrer enquanto eu tinha boas intenções.

Hoje estou de luto por você!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Tudo melhora



Olhei para a loirinha ao meu ladoe vi uma gotinha transparente e salgada correndo em seu rosto... ouvi soluços e chupar de nariz, qual seria o motivo q a faria ficar tão mal? Um amor? Será que perdeu o emprego? Alguém morreu?

Queria me virar e tentar dar uma palavra de conforto ou falar algo que a fizesse sorrir, mas sei que depois de algumas lágrimas, o sono - que cai como uma brisa - vem e na manhã seguinte tudo estará melhor!

sábado, 16 de julho de 2011

A droga do amor

Dani: Vo tomar um todynho pra ver se me alegro. A situação ta tensa ao ponto de eu querer tomar todynho PRA ALEGRAR. Depressão será que mata? u.u


Fer: Mata o coração... e sem coração não há vida. Então, depressão mata! Queria mesmo matar o motivo da depressão.


Dani:AH, EU QUERO DA UM AVADA KEDAVRA NESSA PESSOA AAAA, que raiva u.u


Fer: Mas se matar o motivo da depressão eu não vivo... Meu coração não vive.


Dani: Ah, eu também, mas talvez eu me acostume com a ausência dele...


Fer: Eu poderia me acostumar com a presença dele... com o abraço, o beijo, o cheiro... A ausência já é permanente!


Dani: Eu queria que ele me amasse e me entendesse do jeito que eu o amo e o compreendo.


Fer: Eu só queria que ele me amasse. Bastava.


Dani: Cade ele numa hora dessas?


Fer: Enquanto a gente passa o dia todo de pijama trancada no quarto eles se divertem.


Dani: Eu só queria um abraço dele, mas que fosse sincero, não como o ultimo abraço da nossa despedida.


Fer: Eu só queria o beijo dele p sempre e não um beijo de curtição. De amor.


Dani: Eu não queria desejá-lo tanto assim. Quero me esquecer dele, mas só quero porque não posso.


Fer: Insensíveis idiotas.


Dani: Eu queria ser insensivel assim como eles são. Nhai Fer a gente devia curtir, sair e se divertir pra esquecer deles viu.


Fer: Eu saio, curto, me divirto e ele consegue ta nos meus pensamentos a cada segundo de cada dia. É frustrante!


Dani:Frustrante? Chega a ser torturante imaginar a gente se beijando. Pena que só imagino...


Fer: Ele suga minhas energias, minha vida, minhas emoções... Tudo.


Dani: Eles são uns vampiros sugadores da nossa vida :(


Fer: São os bichos-papões que assumem a forma do amor pra acabar com nossa vida.


Só porque é misterioso, quieto e quero decifrar toda hora... Só porque seus cabelos atraem meus dedos... Só porque tem olhos penetrantes.


Dani:Só porque seu olhar me traz calma, só porque seu abraço me traz segurança...


Fer: Só porque seu corpo acolhe o meu. Só porque me deixa sem graça, nervosa e tudo ao mesmo tempo.


Dani: Mas agora meu coração está quebrado porque eu confiei nele para cuidar, mas ele quebrou, jogou no chão como se fosse um papel. Me apeguei tanto nesses detalhes, de seus olhos hipnotizantes, sua boca atraente, que agora tô sofrendo.


Fer: Me apeguei no seu abraço e me droguei com seu beijo. Sentimento? Nenhum! Só brincadeira, só mais um nome pra lista de tantas que ficou.


Dani: Odeio ver esses casais felizes passando na rua de mãos dadas.


Fer: Parece que fazem isso só pra gritar que nunca seremos felizes.


Dani: Amiga mais tarde a gente conversa, beijo te amo.


Fer: Amo













Ah, droga de amor!

domingo, 3 de julho de 2011

Vida de Sir Vicente Lamberti

Sir Vicente Lamberti era um cavaleiro da Idade Média que respeitava o código de conduta e de honra, adorava a arte da guerra e a conduta social, mas com o passar do tempo com os perigos das guerras criou a armadura que no futuro se tornou uma da mais poderosas armas das guerras medievais da cavalaria pesada.
Era um cavaleiro muito leal ao rei e por isso foi nomeado líder, o rei lhe pagava não somente um como vários, além de receber de outras terras pelos seus serviços.
Conseguiu esse título com muito esforço, ao contrário dos demais não veio da nobreza, era de família humilde e honesta. Graças à amizade que teve com o filho do rei mostrando sua humildade e dignidade foi nomeado escudeiro, onde o rei viu que ele era leal. A cerimônia de vestidura foi digna de um nobre e a cada dia que passaca Sir Vicente Lamberti honrava mais esse cargo que era uma vida para ele.
No final do século XV, quando foi concedido aos civis e mulheres essa honra da cavalaria, Sir Vicente Lamberti conheceu sua esposa que era da tropa inimiga, tiveram um romance durante a guerra onde receberam seu primeiro filho. Com o banimento de sua esposa do reino, Sir Vicente Lamberti renunciou seu cargo e foi morar com sua familia em um povoado. A população o adorava de uma tal forma que 1/3 se mudou junto onde cinco anos depois se tornou rei. O povoado foi crescendo e evoluindo tão rapidamente com a inteligência de Sir que logo a fronteira do reino, onde viveu desde seu nascimento, e o povoado se tornaram um só. Seu amigo de infância se tornou rei antes disso acontecer, como não havia se casado muito menos tido um herdeiro se frustrou e fez uma aliança: o povoado e o reino, que agora era um só, seriam totalmente de Sir Vicente Lamberti.
Durante toda vida reinou dignamente e não houve um ano sequer de corrupção ou injustiça para com seus súditos.
Anos mais tarde o reino inimigo queria aplicar naquela região um sistema novo de política, Sir Vicente Lamberti vendo que aquilo não era bom rejeitou, o rei não se deu por vencido e declarou guerra. Sir não estava em seus melhores momentos de saúde e durante a batalha não conseguiu se defender enquanto se esquivava da espada, seu arqui-inimigo cravou a espada em seu peito.
E assim sucedeu a morte do tão digno Sir Vicente Lamberti, viveu para ser cavaleiro e morreu honrando isso. Sua lápide esta no jardim do castelo onde os sucessores olham, se inspiram e honram aquele reino.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

- Eu não quero mais saber dele. Ou melhor, ele nunca quis saber de mim não sei porque fui tão burra de me entregar pra ele! Eu quero que ele se foda!
- Você ama ele, é por isso que se entregou! - minha amiga me disse do outro lado da linha.
- Linda, tem alguém na campanhia vou atender. Mais tarde te ligo!
- Quem é o doido que tá na porta da sua casa nessa chuva que parece que vai acabar o mundo?
- Eu não sei. Beijo. - desliguei e fui atender a porta.
Poderia acreditar em todas as coisas desse mundo com excessão do que estava em minha frente. Era ele.
Havia três semanas que tinhamos nos encontrado e passado a minha melhor noite. Me entreguei de corpo e alma pra'quele homem.
- Oi. - ele me disse sem graça
Sem obter respostas minhas ele abaixou a cabeça. Estava todo molhado e pegaria com certeza uma bela gripe. Sem pensar duas vezes o puxei pelo braço e o levei ao banheiro. Lhe dei uma toalha e uma peça de roupa que meu irmão havia esquecido da última vez que veio me visitar do Canadá. Tomou um banho quente e quando saiu já havia com uma sopa quente para comer.
Ele me agradeceu, o levei para o quarto onde dormiu pelo resto da tarde fria e eu ao seu lado, sentada na poltrona cuidando seu sono.

domingo, 26 de junho de 2011

Bagagem




Imagino daqui uns 60 anos, eu de cabelos brancos e toda enrugada sentada numa cadeira de balanço fazendo crochê com os netos me rodeando e contando tantas histórias doidas que já vivi.




Contando os amores e explicando que vai acontecer o mesmo com eles, contando os goles a mais que tomava para esquecer uma decepção ou para dar coragem de ir na pista dançar, contando as horas que chegava em casa e perceber que na época deles isso será normal.


Tirando cada lembrança da minha bagagem e contando da onde vieram e quem fez parte dela.


Posso perder todas as coisas dessa vida, posso ficar sem todas as pessoas desse mundo, ainda assim terei minha bagagem cheia de historias e pelo menos lá terei TUDO.


"MOMENTOS GRAVADOS PELAS LENTES DA EMOÇÃO, GUARDADO NUM BAÚ CHAMADO CORAÇÃO"

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Caso extra-conjugal

Luna era comprometida, Bento também. Luna namorava há 2 meses e Bento há 3 anos.
Se viam no curso, mas não se falavam, trocaram algumas palavras no primeiro dia e nada além disso.
Ele era lindo, corpo perfeito, rosto perfeito, voz perfeita!
Ela era linda, corpo bonito, rosto bonito e voz bonita!
O professor do curso aplicou um trabalho em dupla onde passariam quatro dias juntos e no final fariam um relatório sobre o assunto tratado. Meio ambiente.
Todos arrumaram seus pares e sobrou Luna e Bento. Eita destino traiçoeiro!
Primeiro dia foram ver uma peça, na escola mesmo, sobre reservas particulares e em meados da peça começaram conversar. Depois de algumas palavras o interesse pessoal se saiu:
- Você namora? - Bento
- Sim. E você? - Luna
- Namoro.
- Quanto tempo você namora? - Bento
- 2 meses e você? - Luna
- 3 anos.
- Eu sempre tive dedo podre para escolher namorado.
- Até minha avó que é feia se casou, você vai achar alguém. - Bento
- Toda panela tem sua tampa.
- Sim.
- Então eu sou uma frigideira. - Luna
- E eu sou o aluminio da sua frigideira. Mas você é muito bonita.
- Obrigada.
Luna sem graça olhou para a peça e o ator indagou: 'E o futuro?', para descontrair Luna imitou o ator:
- E o futuro?
- O futuro você estará comigo! - Bento
Luna foi para sua casa pasmada, como poderia o menino mais lindo paquerá-la? O outro dia ainda a aguardava.
Chegando na escola para irem a biblioteca ele a beijou no canto da boca, aquilo despertou em Luna um desejo de provar aquele menino, de abraça-lo e sentir todas as curvas de seu físico perfeito, de sentir seus lábios juntos. Mas nunca poderia, era comprometida e ele também.
O terceiro dia não se viram, cada um iria escrever o que concluiram daqueles dois dias de trabalho.
Ela estava enlouquecendo, precisando de vê-lo e comprovar que aquele desejo partia dele também.
Último dia de trabalho juntos, ela estava ansiosa para saber o que aconteceria nesse último dia.
Ela chegando a sala o viu a esperando, isso fez sua barriga gelar e seu coração acelerar.
Se cumprimentaram e entraram na sala para terminarem juntos aquele relatório. Terminando foram comer, passaram todo o tempo juntos e não se desgrudaram por nenhum segundo.
Era tão estranho aquela sensação, do nada se conheceram e já estavam loucos um pelo outro. Estava escrito na cara dele para quem quisesse ler que ele a queria e estava estampado na cara dela para quem quisesse observar que ela o queria.
Comeram e ele a acompanhou até seu carro. Lá conversaram um pouco e as 22:25 ela disse que iria embora, o outro dia seria longo para ambos os dois.
-Então eu vou indo. - Luna
- Tá bom.
Luna foi beijar seu rosto, mas Bento procurou sua boca e o celinho aconteceu. Luna olhou Bento mesmo no escuro e aconteceu o que os dois queriam desde o dia da aproximação: o beijo.
Luna agarrou a cintura de Bento e sentiu aqueles lábio macios a tocarem.
Foi maravilhoso. Luna estava em extase e só conseguia sorrir. E agora o que seria de seu relacionamento? Ninguém sabe!
Só o que a própria Luna sabia era que aquilo teria de se repetir e ela faria melhor do que fez, se daria mais para que cada dia Bento a queresse mais, a queresse so pra ele.

domingo, 24 de abril de 2011

Confissão pessoal



Eita feriado! Ficar em casa da nisso: lembranças...

Ainda penso nele, ainda quero ele. Ainda imagino ele vindo em minha direção falando que me ama e que se arrepende do tempo que perdeu. Ele me chamando pra sair e pegando na minha mão, me deixando sem jeito e com vergonha.

Imagino aquele rostinho mal me olhando e eu sendo a única coisa que ele queira.

Imagino nós escutando rock "paulera" e nos divertindo. Imagino nós dividindo uma latinha de coca-cola.

Ainda sonho com seu beijo, com seu abraço, com seu perfume!

A janela dele verde no meu msn ainda me deixa feliz, a laranja me deixa ansiosa pra que ele volte logo, a vermelha me deixa pensando o que ele deve estar fazendo e a transparente me deixa na espectativa de quando ele vai entrar...

Logo isso vai passar e vou ter o que mereço e ele também vai ter o que merece, de acordo com nossas escolhas claro!

É só esperar a felicidade bater em minha porta e ver o que... Tem alguém batendo aqui! Peraíí.



Ah... foi engano, quem sabe a próxima!

Estou aguardando o presente que Deus me dará. É só ter paciência.

Até lá, vou sonhando com ele ainda.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Satanás




Eu era lindo. Tinha tudo o que precisava e queria. Mas havia algo que ansiava dentro de mim e faria tudo para conseguir: o trono do Mestre.


Eu era líder do grupo de canto, aqueles anjos eram bons, mas criaria melhores.


Eu refletia pedras preciosas e só com minha luz se houvia música. Era divino.


Para meros humanos eu seria diferente, de cara se assustariam pela minha beleza divina, mas depois ficariam sem ação de tanta surpresa.


Ah, por que quero tanto o trono do Mestre? Ele manda em tudo até em mim, Ele sabe tudo e aposto que sabe o reboliço que farei. Ele está em todos os lugares e isso não posso, Ele é poderoso, EL SHADDAI e eu não. Tenho inveja, na verdade.


Vou criar o novo céu e a nova terra do meu jeito. Reuni a terça parte dos meus companheiros e fomos a luta pelo meu reinado.


Não deu muito certo não.


Duelamos e Ele me expulsou do céu com meus companheiros... perdi meu brilho, minha luz, mas criei meu reino. Criei meus louvores. Criei meu mundo.


Comecei o caos na Terra. Primeiro fiz uma linda mulher submissa ao marido e ao Mestre errar e levar o marido ao erro, com o passar dos anos levantei seguidores no meio do povo para tentá-los, irá-los, seduzi-los e me trazer o corpo com alma e tudo.


Fiz um paralelo dos caminhos certos com fácil e errado.


Levantei ex-seguidores do Mestre para criar seitas de acordo com o que eu queria para ser mais fácil de matá-los. Sabem, tenho muitas faces e muitos não desconfiam quando apareço e os convenço de me seguir.


Tem um certo Enviado que persuade as pessoas para não me seguir, mas ainda tenho muito a ganhar, fora o que já ganhei.


O Mestre disse que me derrotará para sempre... continuem se tatuando, se enchendo de furos, tendo aminéseia alcoólica, desrespeitando o próximo que pela eternindade te torturarei.


Saudações, Inimigo.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Sozinha


Me sentei em frente ao espelho como de costume para falar comio mesma. Era a única pessoa que me ouvia, olhava minhas lágrimas e me entendia.

Sempre fui só, desde pequena. Poucoa amigos.

Não tinha ninguém para compartilhar minhas alegrias, pulava sozinha sorrindo no quarto. Não tinha ninguém para eu chorar no ombro, meu travesseiro era meu consolo. Não tinha ninguém para sair, ficava em casa mesmo e viajava nos livros e acredite: é maravilhoso!

Me olhava com lágrimas nos olhos e pensara como cheguei até aqui sozinha? Só eu e Deus.

Eu errei, eu cai, eu tropecei. Corrigi meus erros sozinha, me levantei sozinha e apoiei em mim mesma para não tropeçar de novo.

Os que viviam me dizendo "conte comigo para tudo", "eu sou sua amiga", "se precisar estou aqui" não me deram a mão quando precisei. Só sorriram quando eu sorri e quando me tranquei para chorar ou afoguei as mágoas num copo de lixo tóxico eles sumiram. Agora são bon para apontarem o dedo e falar "você tá errada", "falsa". PORRA, é isso que mereço então?

Não tenho culpa se confiei demais nas "amizades", eu tenho o defeito de acreditar nas pessoas.

Antes estava sozinha e agora estou sozinha. Só eu e meu reflexo.

Pelo menos para meu reflexo sou alguém. Ele não pode enxugar minhas lágrimas e nem me fazer sorrir, mas está ali sempre que eu quiser. Meu próprio eu é minha melhor companhia.

domingo, 20 de março de 2011

Pesadelo Real

Hoje acordei meio anestesiada. Fora de mim. Não
conseguia distinguir realidade com o que eu vi na noite
passada.
Nem me lembro como cheguei na casa da minha amiga essa noite tentando afogar as mágoas.
Para minha depressão total no santo domingo, estava chovendo. Sem sol, sem vida, tudo negro.
Me levantei, arrumei minha bolsa e fui para minha casa. Andando naquela avenida morta, numa manhã chuvosa e os pensamentos me afogando nas tristezas da vida as lágrimas, por mais que as segurassem, cairam pelo meu rosto.
Meu peito doía. Era insuportável. As cenas na minha cabeça tomavam forma e vida sozinhas e no fim dava replay para me atormentar mais ainda.
Entrei no ônibus sem rumo e nem vi o caminho passar. Tinha dormido apenas quatro horas, mas estava sem um pingo de sono. Só queria chegar em casa e saber que estava tudo normal.
Que veria meu pai lá. Que veria minha família feliz. Que minha honra sempre estivera no lugar de onde nunca devia ter saido. Que o meu amor estivesse correspondido.
Mas é claro que não. A vida continua, nos dá rasteira e nos joga na cara que você nasceu para ser infeliz. Meu pai não estava lá. Minha família não estava unida e feliz. Minha honra fugiu. Meu amor estava mais mal correspondido que carta de um soldado na guerra.
Agora não sei como vou levar a vida. Deixa os dias irem passando e as coisas irem acontecendo. Agora me fechei de vez e de verdade.
Meu pesadelo ia além da cama. Era meu pesadelo real.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Teoria

-Tô com fome! Vamos no posto?-perguntou minha amiga.
-Vamos!- respondi.
Atravessamos a avenida e entramos no posto. Havia algumas pessoas, a maioria homem.
-Quanto é essa torta?- perguntei a moça que trabalhava lá.
- R$2,50 cada cem gramos.
-Me dá 300 gramos e 100 gramos de esfirra. Esquenta pra mim por favor. -pedi.
Senti um cheiro que incomodou meu nariz.
-Essa aqui parece gostoso. Hum... olha! -disse uma senhora que não sei da onde saiu.
Foi a coisa mais esquisita que já aconteceu. Aquela senhora não estava no posto muito menos indo para lá. Ela simplemente apareceu! Só consegui dizer "é".
Minha amiga que estava de costas para mim se virou e mexeu a boca "que foi?". Balancei a cabeça negativa para dizer que não era nada.
-Esse pedaço dá pra mim comer hoje e amanhã. Mas eu não tenho dinheiro. -disse-me a senhora.
Meu coração se cortou. Parecia que o mal tinha vindo e derramado tudo de ruim naquele momento em minhas costas.
-Moça, vê metade desse pedaço. -pedi novamente.
Tinha levado pouco dinheiro para o posto não poderia pegar toda a torta. Fiz o meu possivel para ajudá-la. Não suporto ver pessoas passando fome, frio, dor, humilhação... tinha de ajudá-la e não me perdoaria se deixasse isso acontecer.
Paguei o pedaço e voltei para o serviço sem entender da onde aquela mulher tinha saido.
Minha teoria? Já ouvi falar em casos, mas não acreditava. Mas essa senhora quase mudou minha ideia.
Minha teoria é: Ela é um anjo/espiríto/Deus que veio provar meu coração e minha bondade.
Teoria ridícula? Mas é o que passou pela minha cabeça. De uma coisa eu sei, qualquer um que chegar necessitado a mim não voltará com a necessidade.

terça-feira, 8 de março de 2011

Apenas viver


-Não! Você não está nessa cama as duas da tarde. Levanta, toma um banho e vamos sair.
-Ir pra onde? Não tem lugar para ir e tô sem vontade. Me deixa, tô cansada.- respondi
-Cansada o caramba! Sua mãe disse que você tá nesse quarto mais de doze horas. Você vai por votade própria ou por livre e espontânea pressão?
Com nenhuma vontade me levantei. Eu estava muito desanimada e não queria sair do quarto tão cedo. Estava com a vontade de colocar minha meia calça rosa e aqueles óculos ridiculos que caiam perfeitamente no meu rosto. Mas só vontade!
Tomei um banho bem lentamente, lavando cada parte com paciência como se não tomasse banho há meses só para ver se minha amiga ia embora. É, ela não foi.
Ela esperou pacientemente eu me vestir e mudar o penteado cinco vezes. No fim acabei deixando-o solto. Fácil para o vento se misturar.
O banho me deu vontade de caminhar. Me senti leve e animada.
Não fazia idéia de onde estavamos indo. Em vinte anos morando no mesmo lugar não havia passado por aquele caminho. Tinha muito mato e flores, era lindo!
A cada quilômetro iamos subindo mais e achavamos mais mato.
-Vai me matar é? Onde você tá indo? -perguntei
-Relaxa! Vamos viver um pouco!
Olhei para o banco atrás e tinha uns equipamentos que só havia visto por televisão.
-Você vai me matar sim! Que isso aqui?
-Háháháháhá! Já disse. Vamos viver.
Mais meia hora de carro ela parou. Tinha um homem lá esperando.
Ele nos ajudou a tirar aquelas bagagens do carro e ajudou minha amiga a vesti-los.
-Chega desse desânimo. A vida é uma só e sei que tem vontade de fazer isso. Pensa nos seus problemas com calma, um por um enquanto vai vestindo nosso brinquedinho de hoje a tarde. - ela me disse.
Quando me dei conta do que era os objetos de "assassinato" quase fiquei louca. Era o meu maior sonho fazer aquilo, só não imaginava que a minha amiga louca me faria isso. Obedeci e pensei em todos os meus problemas enquanto me vestia. Quando terminei ela continuou.
-Agora me responde: vale a pena perder a cabeça por eles? Vale a pena ficar num quarto remoendo tudo? Vale a pena parar de viver por causa de bobeiras que não leva a vida pra frente?
Dei as costas para ela e disse:
-Não!
Quando me virei ela tinha se jogado. Era muito alto e dava medo, não sei como ela teve coragem! Ouvi ela gritar
-Viva! Sinta! Se jogaaaaa!
Não pensei duas vezes! Me joguei também! Era a melhor sensação que já senti. Eu era livre, sem problemas, só olhando a paisagem que Deus criou para nós e sentindo o vento em meu rosto. Chegando lá embaixo a amiga louca veio ao meu encontro toda euforica.
-Valeu a pena?
-Se valeu? Com certeza! Precisamos voar de asa delta de novo.
-Pelo menos o dinheiro das aulas o ano passado não foi a toa!
"...o mundo pertence a quem se atreve. E a vida é muito para ser insignificante." Charles Chaplin

quinta-feira, 3 de março de 2011

Quero ser feliz apenas uma vez!


Estava eu em meu primeiro dia de faculdade, pedagogia, e você já estava estudando lá há três anos. Apenas te olhava.
Mudei de sala, sempre te olhando, nossas salas eram próximas e nos viamos no corredor, depois fui para a sala definitiva e ficava porta a porta com a sua. Eu te via na sua mesa e você me via.
Os dias foram passando e eu fui te adimirando, só te olhando, não sei como você descobriu meu msn e ficavamos até tarde conversando, brincando e começamos a nos abrir um para o outro. Adorava conversar com você. Eu dormia pensando em você e até acordava pensando em você. Uma vez até sonhei com você... Tá bom, eu confesso, foram muitas vezes!
Incontáveis as vezes que acordei pensando em você.
Numa linda noite você me chamou e disse que queria dizer algo, mas estava inseguro porque namorava há três anos... o que você diria que seria tão estranho assim? Insisti e você disse aquela frase que qualquer menina encantada cairia para trás: "Quer ficar comigo?"... meu mundo parou, meu coração disparou, minha boca secou e fiquei totalmente sem reação.
Ouvi de sua boca que meu jeito de menina te encantava e que também sei ser mulher. Uma menina pode ouvir coisa melhor que isso? É, não!
Cada minuto da minha vida eu precisava falar com você, era meu mundo agora. Contava as horas para ir para a faculdade ou chegar em casa para nos falarmos. Você mecheu demais comigo.
Quando senti seus lábios nos meus fui parar nas nuvens. Minha vontade foi maior que as circunstâncias e eu fingi esquecer do seu relacionamento. Não esqueceria de sua pegada, de seu beijo.
Mas sabem? Não me arrependo!
Não queria que acontecesse, mas minha vida estava se resumindo a você. Você era mais que um amigo.
Não queria te forçar a nada, mas aconteceu e você deu o primeiro passo. Pena que estou te amando, mas você sabe que essa situação é errada. Caramba, você namora!
Tinha medo de me magoar, te magoar e magoar sua namorada, mas já me magoei e se sua namorada descobrir ela também se magoara. Eu te amo e te quero e cansei de beijos roubados no banheiro da faculdade.
Você tem que pensar na decisão certa, mas não esqueça que nossos sentimentos estão em jogo e essa brincadeira está ficando séria. Tenho medo de você querer ficar comigo e fazer o mesmo que fez com sua namorada.
Quero que sempre esteja em minha vida com o fim ou não disso. Primeiro construimos uma amizade e o amor veio com o tempo.
Anos depois...
Hoje eu namoro um amor que tive na escola. Amo ele de verdade... O caso de cima? Bom, ela trai ele e ele trai ela. Ganharia mais se tivesse me escolhido, mas foi a decisão dele.
Eu tô mais do que feliz. Converso com ele normal e nunca perdemos o contato, contei com ele nos momentos difíceis e ele comigo, pois como disse: construimos primeiro a amizade.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Parte II




A cada dia que passava o menino com cara de mal me fascinava mais. Principalmente por estarmos nos aproximando graças a convivência diária.

Ele era do tipo de menino certinho, mas seus olhos não negavam que um dia ou outro aprontava umas e outras.
Oras, está na genética masculina aprontar poucas e boas!
Ele era bem tranquilo e adorava seu fone de ouvido enquanto estava concentrado. Era demais.
O olhava com fascínio: "Ele tem que ser meu!"
Sabia que já tinha namorado uma garota, mas eu não sabia como ela era por dentro e por fora para eu ter uma idéia do "tipo" que ele preferia.
Não via a hora de nos olharmos profundamente com aquela louca vontade de nos abraçarmos e saciarmos a vontade do gosto da boca um do outro.
Os dias foram passando, até que aconteceu.
Nos sentamos juntos e as horas foram passando. Ele ria de mim enquanto eu cochilava.
Finalmente nos olhamos. Olhei para ele e ele me olhou. Ele entrou em minha alma e andou pelos meus segredos, descobriu coisas que nem eu sabia.
Ele me deixou sem jeito, com vergonha e fora de mim. Poxa! O que o olhar DAQUELE menino não fazia comigo?
Uma bala de morango fez meu coração quase parar. Ofereci a bala e ele aceitou. O universo parou para olhar o momento em que nossas mãos se tocaram.
Sua mão estava quente e confortavel. Adoraria senti-la em minhas costas num abraço apaixonado.
Nos olhamos mais algumas vezes profundamente como se um quisesse dizer ao outro o desejo que queimava no coração. Mas esse segredo só nossos olhos contavam.
Os lábios? Se guardavam para o grande dia, o dia que não só os olhos confessariam essa paixão, mas a boca também.
Rimos durante um tempo de bobeiras e até brincamos. Foram horas maravilhosas qua passaram mais rápido que um mês inteiro.
O futuro? É só deixar rolar...


quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Parte I

O conheci há um mês.
Ele não tinha nada de especial, para as outras, mas para mim tinha tudo.
Seu rosto de "bad boy" era fascinante, olhava com "eu sou sério" e fuzilava.
De fato era sério, mas também era doce, sensível, cavaleiro... era seus dons maiores.
Tinha dois estilos em um. Da cintura para baixo skatista, da cintura para cima menino-moço.
Sua cor moreno maroto era sem igual.
Ele era meu desejo. Saciar essa vontade era quase obrigatório.
Eu o olhava com carinha de menina tímida com vontade de conversar com ele.
Nos sentamos no banco um dia e ele falo comigo!!! Aaaaaaah, ele falou comigo!
Ele era mais novo que eu, que pena! E daí? Não dizem que o que importa é o sentimento? E era só um ano de diferença... esse um ano nem ia nos fazer falta.
Queria abraça-lo, tocar seu rosto e olha-lo de um jeito que só nós entenderiamos. Ainda não era possível.
Até que um dia... a maior bobeira do mundo me fez feliz.
- Amiga, ele piscou pra mim!
Pô, não era nada, mas meu mundo floresceu no mesmo instante. O dia passou maravilhosamente bem.
Olhei pra ele e ele me olhou. O mundo parou durante alguns segundos, acredito que não só para mim, mas para ele também.
Aqueles segundos foram os mais longos do dia. O universo entrou em harmonia e aí sim fiquei com vergonha! Nunca nos olhamos tão profundamente.
De agora em diante não sei a evolução desse caso, mas dedinhos cruzados para um final feliz.
Vou continuar babando pelo seu rostinho mal, sua pele, sua voz, seu sorrisinho meigo... por seu tudo!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Prazer, perfeição!


Yuri Bolsoni


Não confunda crocodilo com cocô de grilo!

Não confunda sensibilidade com viadagem.

Não confunda conhecimento com soberba.

Não confunda felicidade com arco-íris.

Nem letra bonita com pessoa bonita.

Por fora boa viola, por dentro pão bolorento

Provérbio brasileiro

Não se iluda achando que solteirisse é solidão.

E falta de sexo não é só sexo, pode ser opção.

Nem tudo que tem rima é poema, música.

Nem tudo que é música tem sentimento.

Olhares


Havia um ano que estava na faculdade. Não havia acontecido nada demais que as pessoas tanto falam. Na verdade achava um saco. Não as aulas, mas a monotonia como não acontecia nada. N A D A.
Uma exceção... Rafael. A gente nunca trocou uma palavra, mas os olhares diziam por si. Quando ele me olhava sentia uma coisa tão boa, o olhar dele me penetrava de um modo que me incomodava e me fazia feliz.
Não sei se meu olhar causava inquietação nele, mas demonstrava tudo o que eu sentia.
Ele era do tipo motoqueiro, usava calça preta, sempre usava sua jaqueta de couro preta, era alto, os cabelos castanhos claros e os olhos da mesma cor.
Não sabia o que cursava, mas sabia que era um atleta e tanto.
Numa belíssima noite estrelada e de lua cheia, resolvi sair com minhas amigas na hora do intervalo. Fomos para frente da faculdade para tomarmos um ar. Vi Rafael só de relance e ele me viu saindo, deve ter estranhado porque eu nunca saia do pátio. Não percebi quando Rafael saiu também. Passou do meu lado, agarrou a minha mão e me puxou. Nossa, estava pisando em nuvens. A mão dele era quente e ao mesmo tempo que era forte era delicada e carinhosa.
O que será que ele iria fazer?
Rafael parou em frente uma moto. Havia dois capacetes.
Ele destrancou os capacetes e colocou na cabeça. Sem trocarmos uma palavra ele empurrou o outro para mim. Estava confusa e com medo. Sem pensar duas vezes dei um passo para trás. Ele sorriu docemente e não resisti. Ele subiu na moto e a ligou. Peguei o capacete e subi também.
Não olhei para trás, mas sabia que as meninas deviam estar de boca aberta.
Ele me levou para um lugar perfeito. Era meio afastado da cidade, num lugar alto onde as luzes de onde nasci eram lindas e onde nada importava, só eu e ele.
Virei para ele e olhei com muitas duvidas.
- O lugar é lindo e combina com você. Não me perdoaria se não te trouxesse aqui e hoje era o dia perfeito. Aconteceu como eu queria. Você saiu do pátio. - me disse Rafael
- É lindo mesmo. Eu também nunca me perdoaria se não viesse com você.
Conversamos a noite inteira. Descobrimos coisas que nunca imaginavamos e tinhamos uma afinidade incrivel. Era mais que na hora de voltar para casa, 1 da manhã.
Nos levantamos daquele gramado bem cuidado sob as estrelas e diante dessa cidade incrivel e antes que me desse o capacete ele me abraçou.
Depois de um tempo olhei em seu rosto e ele chorava.
- Eu te amo. Acredita em mim? - Rafael
- Sim. Eu também te amo. - eu não podia mais guardar isso depois de um ano.
Ele me beijou. Seu abraço era delicioso. Não queria largá-lo, ele passava paz e carinho, esqueci de tudo até de quem era nos braços daquele menino-homem. Queria viver minha vida com ele.
Hoje faz 45 anos que nos casamos e desse dia nunca me esquecerei!

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Para pensar


Uma certa tarde, estava eu no meu msn quando um velho amigo me chamou: "o que você está fazendo de bom?". Respondi: "Nada. Tô lendo um testemunho de uma menino lá da igreja e olhando a goteira do meu quarto".
Pra que disse isso? Ele começou filosofar e dizer coisas que no momento não se encaixava na minha cabeça, mas depois tudo foi se esclarecendo. Pense um pouco ai também! Ele retrucou:
"=] acabei de pensar em uma coisa pra te falar, preste atenção... Você disse que tá olhando a goteira do quarto, mas tipo, você não faz nada pra resolver o problema, pois você não sabe resolver. Você só pode por um baldinho embaixo dela e ficar olhando. Acho que todos no mundo tem problemas, ás vezes problemas que não sabemos resolver pois o problema tem que ser resolvido por alguém especializado..."
Eu ri. Ele continuou:
"Então a pessoa tenta dar um jeito (um baldinho), mas não procura a pessoa especializada pra resolver o problema... bom, na vida temos goteira, tentamos resolver do nosso jeito, colocamos um baldinho e esperamos a goteira parar, ou melhor, damos o nosso jeito e esperamos o problema SE resolver. Mas existe a pessoa certa para resolver nosso problema, no caso da goteira o pedreiro, MAS NOS PROBLEMAS DA VIDA A PESSOA CERTA É DEUS. Mas nos decidimos resolver o problema da nossa forma e não procuramos a Deus para resolver corretamente, ficamos ali olhando o problema esperando ele se resolver, esperando a goteira parar de pingar. Às vezes, mesmo sabendo que Ele é o conserto ainda assim ficamos ali, olhando pra goteira. Bom eu não posso dizer que eu não sou uma pessoa que olha pro problema e deixa Deus resolver, pois eu também fico ali esperando o problema se resolver... mas sem querer, ao ouvir você dizer sobre a goteira veio tudo isso na minha cabeça e eu queria que você guardasse isso não só pra você, mas pra vc um dia dizer a todos que acha que deve dizer."
Não conseguia dizer nada, só resmunguei: "hum..."
Ele: "Você entendeu a história?"
"éé, sim"
"Mas ainda tá aê, olhando pra goteira neh??? xD"
"Tô"
"E o que tá fazendo, colocando um baldinho?"
Eu: "Tem um pano lá embaixo, você não quer que eu suba no telhado pra arrumar.? kkkkkk"
"É claro que você não, vai ligar pra um pedreiro, fazer ele ir arrumar e dar a conta pra sua mãe pagar."
É... é de se pensar!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Mal(dito) de Alzheimer


Ele ainda é meu amor maior. Mesmo depois de todas as coisas ruins que ele me fez e a mamãe, eu ainda o amo. Amo ainda mais porque agora que eu aprendi o que é amar o próximo, ter compaixão, perdoar e cuidar de quem cuidou de mim primeiro.
Fui mimada por ele, nem abria a boca e ele me dava o que meu coração e consumismo queria... tudo mesmo. Ele não mediu nenhum esforços para não me faltar nada e me encher de regalias. A caçula neh... A rapa do tacho! Ai que maravilha ser a novinha e mimada.
Quando ele saia de madrugada para trabalhar e eu acordava sem ele em casa parecia que uma parte de mim havia morrido. Eu pegava sua camisa listrada de marrom, vermelho e preto e usava dia e noite até sua volta. Sentia seu cheiro na camisa. Quando ele estava em casa e eu entrava no meio dele e da mamãe para dormir, eu me enfiava embaixo de suas costas e ele quase caindo da cama, adormeciamos.
Ele era muito barulhento. Quando acordava nem eu nem mamãe dormiamos. Batia porta do quarto, arrastava o chinelo, ligava a Tevê... nossa que raiva que dava. Hoje sinto falta disso.
Morria de ciumes de qualquer pessoa que chegasse perto dele. Brincava de colocar tic-tacs, chuchinhas e presilhinhas em seu cabelo. Ele nunca permitiu maquiagens, mas quando dormia eu achava minha brecha! Há... não me escapava.
Me lembro de quando ele operou da próstata e quando foi se sentar eu tirei a cadeira e ele sentou de bunda no chão. Tenho remorso até hoje, imagina se ele piorasse? Nem quero pensar nessa possibilidade!
Uma única vez brincamos de lutinha, adorei dar socos na sua barriga grande.
Me vesti com sua jaqueta de couro preta, seu chapeuzinho marrom, sua calça jeans e seu sapatinho gracioso, com um pedaço de papel na boca e as mãos no bolso tiraram uma foto minha. Lembro que queria muito uma boneca da Eliana, aquelas que tinham lançado que era grande e andava. Ele me deu. Quando ia homens na escola vendendo alguma coisa que me interessava, pedia a papai e mamãe e eles me dava. Tenho até hoje a coleção dos livros do Pooh e quatro esqueletos de papel.
Todos os dias ele me dava R$2,00 para lanchar na escola. E quando ele me buscava com sua camionete vermelha... era demais. Pegava em sua mão e iamos para a camionete, chegava mais cedo em casa e ficava toda feliz! Criança!
Adorava ir no 'Rio Grande' com ele e mamãe.
Puxei pra ele. Gênio forte... cabeça dura e teimoooosa. A cara do papai. A garotinha do papai! Quando estava na terceira série, eu não sei da onde tirei essa história, ficava na minha cabeça, algo me falando que quando chegasse em casa meus pais estariam mortos, um do lado do outro na cama e eu fazia muita birra para ir para a escola. Mamãe (acho) achava que era frescura, sei lá. Uma vez fingi desmaiar para ir embora da escola. Mamãe até hoje não sabe o motivo de tudo aquilo, só vocês. Segredo tá? ;)
Chegou os maus dias e papai e mamãe se separaram. Foi o pior dia, o dia que papai saiu de casa. Não veria mais ele palitando os dentes no sofá com o controle na mão, não iria para o portão apertada entre a parede e a camionete. Não o veria todos os dias. Ai que saudade.
O primeiro dia que nos vimos fomos ao shopping. Ganhei uma bota, uma rasteirinha, chocolate e PIZZA! Nossa descendência não nega massas! Italiano. Pena que não herdamos os olhos claros! ;(
Todos os domingos, desde então, passaria com papai.
Comecei treinar boxe entao o via mais vezes na semana porque ele me levava e me buscava na academia.
Mamãe e eu trabalhavamos na feira, e ela não tinha carta. Nosso vizinho começou dirigir para nós, chegou um tempo que ele parou e meu irmão foi nos dar uma força... numa bela madrugada quando meu irmão ia tirar a pirua da garagem os policiais recolheram a pirua. Essa foi uma de outras que papai aprontou. Sem mágoas.
Esses anos se passaram tão rápido... Que saudade.
Esses tempos papai veio ficando bem velho.
Minha tia morreu com Alzheimer. Ela chegou ao ponto de ser criança, fazia birra para tomar remédios, usava fraldas. Não digo para envergonhar. Digo para tirar a dor de mim e pessoas aprenderem com minha esperiência.
Papai, espero que ele não fique assim. Mas ele foi diagnosticado com Mal de Alzheimer. Triste demais. Ele se esquecerá de tudo o que vivemos, se esquecerá que sou sua filha... sua rapinha do tacho, sua garotinha mimada. Agora quem tem que cuidar dele sou eu, e não mais ele de mim.
Sabia que um dia o perderia, mas não pensei que fosse ser tão rápido e achamos que nunca vamos perder a pesssoa que amamos até perde-las realmente.
Uma vez fui na casa de uma grande amiga e o vovô dela estava lá, com esse mal(dito) também e ele pegou nas minhas mãos e me olhou profundamente. Nunca me esquecerei disso, mexeu muito comigo e sinto saudades dele mesmo não o conhecendo, somente ele me vendo com aqueles olhos azuis pedindo "ME SALVE". Meses depois soube que havia falecido. Fiquei triste. Mas sei que a tristeza maior está por vir. A perca de papai... minha vida.
Mas a vida é assim e espero encontrá-lo no céu com Deus, Jesus, os profetas, os anjos e nada de ruim presente entre nós!
E lá será bem melhor!!!
ENTÃO MAL(DITO) DE ALZHEIMER, VOCÊ NÃO PODE SEPARAR UM GRANDE AMOR E NEM MEU PAPAI DE MIM. xP
PARA SABER MAIS: www.alzheimermed.com.br

The night (pedido do leitor)


"Droga de casa, droga de bairro, droga de cidade."- pensava toda hora Laura. Sua casa era no meio do mato, um bairro onde poucas pessoas moravam devido ao preço elevado dos terrenos, não tinha vizinhos e o centro da cidade ficava alguns quilômetros dali.
Seu pai trabalhava a noite quando não havia mais ninguém na empresa e sua mãe, naquela noite, não saira do quarto por causa da enxaqueca.
Quando estava em casa, Laura ficava na internet, afinal o que ela faria no meio do mato e a noite? Nada!
Pelo bairro ser longe do centro da cidade e quase não haver moradores, pessoas inventavam histórias rídiculas de terror e isso não afetava Laura. Pelo menos não até aquela noite.
Era uma cidade muito quente e Laura estranhou quando um forte vento soprou e abriu a janela da sala. Correu para fechá-la e quando olhou para fora viu um homem a observando. Não conseguia ver seu rosto, pois estava escuro e usava preto. Com medo de ser um assassino apagou a luz e correu para o quarto onde falava com uns amigos de outra cidade pelo chat.
Entrou em seu quarto e a mesma figura que vira no jardim estava em seu quarto.
- Eu te espero aqui. - disse o homem com uma voz forte e alta.
Laura correu para o quarto de sua mãe. Não podia acreditar! A cama de sua mãe estava ensopada de sangue e sua cabeça cortada. Seria um serial killer que matava por prazer? Sua família nunca fez mal a ninguém e sempre ajudava aos necessitados.
- Preciso do telefone... papai! - correu para a sala. - Droga! Linha cortada. Será essa minha morte?
Pensou em sair correndo para a cidade, mas como toda garota boba voltou para o quarto deduzindo poder vencer aquele homem.
Abriu a porta tentando demonstrar a segurança e coragem que não tinha. Levava um vaso na mão.
- Boa menina. - disse o homem.
Laura jogou o vaso na cabeça dele, mas o vaso atravessou como se naquele espaço não houvesse nada.
- Impossível! - desacreditou Laura.
Com uma rapidez que desconhecia, o homem parou rosto com rosto a Laura.
Sentia como se uma espada muito fina de aço cortante dos dois lados atravessasse seu corpo. Não sentiu. Seu único corpo caiu em dois pedaços no chão de seu quarto que fora desenhado por seu tio e decorado por sua mãe.
Num rápido pulo, Laura acordou assustada. Já era noite e seu quarto estava abafado. Foi até a janela para abri-la e se refrescar. Lá fora, o homem de seus sonhos a observava. Ele a avisou, minutos antes, sua morte.

O que te faz FELIZ?




Com R$20,00 eu sou feliz! Um aquário de R$12,00 um peixe de R$7,00 e a comida R$1,oo.

Ficar olhando o peixe fazer nada me faz feliz. Ele não tem preocupações, amores, dívidas, amigos falsos, nada disso, e quando a gente olha a calma e a delicadeza com que eles nadam você viaja...

Chocolate me faz feliz! Mas depois dá espinhas, então não fico tão feliz.

Ele se chama Freddy, faz apenas alguns dias que ele é MEU, mas eu amo ele!


Eu seei que tá muuuito gay o Freddy nesse aquário ROSA, com pedras ROSA, um ursinho ROSA do lado e um pano ROSA embaixo, mas isso NÃO afeta na sua opção sexual, ok?

É isso ai, mas pode deixar que não vou morrer sozinha como no cara ali debaixo com seu cachorro. Ainda tenho família, tenho amigos e um peixe!

Beijinhos... AH! O que te faz FELIZ?

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Um velho companheiro


Tinha 20 anos quando o conheci. Tinha acabado de perder minha família num acidente. Eles fora fazer uma excursão para o litoral e na volta, um caminhão que levava mármores para as casas chiques da praia se chocou com o ônibus. Minha família despencou serra abaixo. Caixões lacrados. Papai, mamãe, tios e tias, primos e primas, vovô e vovó e minha única irmã se foram de uma vez sem uma despedida. Nos destroços do ônibus que o legista recolheu só restou o filme da máquina. Meus familiares não eram modernos e não se davam bem com máquinas digitais, revelei as fotos e vi o último sorriso de todos. Com certeza sentiria muita falta deles.
Algumas semanas se passaram como se o relógio quisesse aumentar o tempo de minha dor, devagar e mais devagar, resolvi caminhar pela cidade para ver alguns rostos felizes e algumas vitrines quando o vi.
Ele me olhava com a carinha mais bela do mundo! Implorava para mim levá-lo para casa e o tirar daquela mini jaula para correr livremente em um quintal digno para cachorro.
Não me perdoaria nunca se negasse abrir a porta para a felicidade entrar, entrei na loja e comprei meu novo companheiro. Não só levei ele como comprei arranhador, escova de dente, uma cama, um comedouro ajustável, brinquedinhos e tudo que um cachorro tem direito depois de me implorar para levá-lo para casa.
E adiantou eu comprar cama para ele? Não. Ele subiu as escadas com dificuldade, pois era muito pequeno e pulou na minha cama grande e macia, como eu não sei! Talvez foi a ajuda da banqueta que tinha na beira da cama.
Dei a ele o nome de Jasper. Significa riqueza, tesouro e veio do latim. Com certeza ele era minha nova riqueza, meu novo tesoouro de vida. Que me tiraria dessa tristeza e faria meu tempo passar mais rápido e feliz.
Ele foi crescendo e fomos nos conhecendo melhor, quando ele fazia arte eu só olhava para ele e entendia o sermão que queria dar. Nos entendiamos muito bem!
Ele dormia comigo, na minha cama. Onde eu morava era muito frio e seus pêlos aqueciam meus pés. Minha vida não fazia mais sentido sem Jasper. Eu não era casado, não tinha filhos então não havia problemas em minha relação com ele.
Ele corria no quintal e estragava minhas flores do jardim. Tinha que plantar de novo, era feio uma casa com o jardim detonado, mas eu não achava ruim. Jasper me deu uma série de passatempos, o que fazia eu esquecer dos acontecidos.
Anos se passaram e Jasper era mais importante para mim. Vinte anos depois, Jasper estava doente e velho. Fiz de tudo para ele viver mais um pouco. Levei aos melhores veterinários, comprei os melhores remédios e até guardei seu sêmem para quem sabe no futuro dar a alegria a Jasper de filhos. Não adiantou muito... Estavamos na cozinha fazendo meu jantar e ele deitado na sua cama, o que era muito raro, ele adormeceu. Eu contando minha história preferida para ele de quando eu e minha irmã fomos pela primeira vez no parque, sempre citava quando ele estava adormecendo. Desliguei o fogão cheio de fome e olhei para Jasper. Por que não estava respirando?
Aquela noite, com meus 40 anos de idade, perdi outro pedaço de mim. Meu velho companheiro também me deixou.
Só restou as lembranças e saudades. Meu pai me ensinando andar de bicicleta sem rodinhas, a primeira bicicleta que tive, vermelha e preta. Minha mãe me ensinando fritar ovos com bacon para levar para minha irmã na cama. Minha irmã de mãos dadas comigo para atravessar a rua em frente a escola. Meus primos e primas jogando palitinhos quando criança apostando danones de morango e meus tios e tias na mesa do almoço de domingo.
Comigo a vida foi cruel. Vivi muito, até os 98 anos. Como morri? Sozinho!

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Abrindo os olhos


Com os olhos abertos e com um silêncio que apenas ele escutava, ali deitado no chão como se estivesse descansando da vida sofrida que teve quando criança.
Infelizmente a unica coisa que ele poderia despertar era o olhar que já não se descansava, não dormia, não se fechava, não se movia, nada... nenhuma reação, apenas o sangue deslizando muito devagar como se fosse um vinho escorrendo numa mesa torta.
Estava tudo tão quieto, que nem o som do relógio batendo a meia-noite a incomodava. O único som que ela ouvia era de seu coração batendo e seu pensamento inquieto. Pensava em como tudo aconteceu e como teve coragem de cortar a garganta de seu próprio amor.
Talvez saiba como, mas não quer acreditar.
Apenas uma briga de várias que poderia vir, uma única briga que muda o sonho de ser feliz com ele pela eternidade.
E pensar que a eternidade chegou tão rápido.
A menos de dois meses eles se casaram com vários sonhos, sonhos que agora não valem de nada, sonhos que agora escorregam entre as fendas do assoalho da casa que ele comprou e que eles viveriam juntos.
Com um som na porta em breves batidas, as suas mãos param de tremer e ficam imóveis até o som de seu peito tentando explodir, sessa tentando planejar alguma desculpa enquanto se dirigia até a porta. Para na frente dela e abre bem devagar, um olhar rapido entre a porta aberta revela quem era a pessoa que batia aquela hora, abrindo a porta por completo e sem se preocupar com o corpo de seu marido estirado no chão.
Uma voz rouca e alta sem se preocupar com o horario e o acontecido, pergunta a ela:
- Está feito?
- Claro, disse que ia fazer antes da meia-noite - disse bem rápido e baixo com a voz melancólica e meia sofrida.
- Pare com isso. Sei bem que está muito contente por ter feito isso, então vamos, me mostre a porta dos fundos. - se dirigia para o corpo frio e manchado de sangue.
Com o corpo dentro de um saco negro, próximo a porta que dava para o jardim tão grande quanto a casa, foi sendo arrastado até um beco escuro, que a única luz eram os faróis de uma camionete, jogou o corpo na camionete como se fosse um simples saco de lixo.
Dentro da casa, a mulher que acabara de assassinar o próprio marido por uma discussão que ela mesma criou para ter um motivo para retalhar a garganta dele sem um pingo de pena, estava colocando um tapete bem pesado na mancha de sangue que já estava negra, vendo a camionete se distanciando pelo portão enferrujado e sorrindo como nunca sorriu antes.
Após um mês, livre de culpa e sem nenhum indicio que Carlos foi morto na sala onde agora não tem nenhum tapete e nenhum piso de madeira, sua vida está perfeita.
Carlos era um grande investidor que tinha uma grande fortuna e nenhuma família, foi casado por dois meses com Simone, uma garota de passado desconhecido, foi dado por desaparecido já a um mês, seu corpo foi encontrado em um rio perto da mansão onde morava com vestigios de que o corpo fora mutilado pelas piranhas, só foi possivel reconhece-lo pela arcada dentária.
- É tudo?
- Sim. Não temos mais indicios de que fora a mulher dele.

Foi ele!


Era madrugada. Talvez 5 da manhã. Estava eu na feira, correndo! Sei que não é normal correr as 5 da manhã na feira, e não me lembro o porque exatamente pois tudo se dissipou naquele instante.
Ele era demais! Quando o vi, as estrelas desceram até onde eu estava e meu mundo se encheu de arco-íris.
Ele elegante, cabelos batendo nos olhos castanhos claros e um sorriso m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o.
Ele me olhou, mas não me notou, eu o olhei e fiz mais que notar, me apaixonei. Não teria nem como ele me notar, eu estava de calça branca larga, uma camiseta masculina e vivia de cabelo preso, por que ele me notaria?
O dias foram passando e eu achei q o velho sábio chamado tempo levaria esse amor junto, mas foi exatamente o contrário... cada dia que passava aquele amor ia aumentando e ele ñão me notando.
Parei e olhei a minha volta. Será que eu era a única rídicula do universo feminino? Eu era a única que se vestia igual um menino e ai estava a razão de não ter ganho meu primeiro beijo!
Resolvi mudar. Entrar finalmente para o padrão feminino e virar escrava da beleza perfeita. Mudei meus sapatos e blusas, as calças continuaram e até que era charmoso esse estilo.
E que mudança radical, conheci ele! Não queria ser psicopata apaixonada por ele, mas acho que estava virando uma. Tudo o que eu comprava na banca do pai dele eu guardava a sacola (hoje 8 anos depois é capaz de ter alguma nas gavetas ainda), eu chorava todos os dias implorando pelo amor daquele garoto que não me dava a minina! Meu ritual sagrado, chorar!
Cada noite era um sonho, só sonho mesmo que eu nem sabera ainda que nunca se realizaria.
Chegou o dia! Ele me queria como eu o queria! Finalmente ia acontecer... iria sentir seu gosto, seus lábios... iria sentir seu cheiro de tão perto que nunca mais me esqueceria, iria tocá-lo loucamente abraçando e saber que o que passaria a ele era verdadeiro e eterno.
Meu mundo caiu, e eu fiz ele cair. No momento da minha realidade eu falhei, falhei e quem sabe um dia me perdoasse por essa falha.
Meu momento real se tornou sonho novamente.
Seis anos se passara e aquele menino não deixava meu coração em paz, ele insistia em morar no meu coração mesmo eu já tendo dado a ordem de despejo.
Seis anos e nada de amor correspondido e no momento que isso ia se tornar real eu fiz se tornar sonho de novo.
Talvez os amores eternos e realizados sejem assim, feitos só para viver nos sonhos.
E essa foi a história do meu primeiro amor!

Se eu fosse dona do mundo




Eu faria tantas mudanças... Resgataria a sensibilidade das pessoas bem lá no fundinho delas para que prestassem mais atenção no canto dos pássaros, no som do vonto, no toque da brisa, na delicadeza da água, no desespero da falta de ar... na delicia da vida!

Talvez se as pessoas fossem resgatadas para essas simplicidades da vida elas pensariam milhões de vezes antes de matar, roubar, bater em um idoso, machucar uma inocente criança, criar coisas absurdas para destruir o próximo e automaticamente você próprio.


Eu mudaria as guerras em paz, todo mundo hippie... não necessáriamente todo mundo hippie, mas que a paz e o amor fosse o centro do mundo de cada um.

Eu mudaria a ignorância das pessoas em sabedoria, porque em um mundo perfeito e/ou imperfeito a sabedoria é essencial e não determinaria idade para isso não!

Eu mudaria o amor e obsessão ao dinheiro pela solidariedade e compaixão as pessoas necessitadas, ao carinho e querer ver o bem-estar do seu semelhante.

Eu mudaria muita coisa... mas não sou Deus para ter esse poder e nem mesmo quero ser! Está ótimo ser filha dEle.

Se tudo isso está acontecendo é porque propósito tem, se eu e você fazemos parte desse mundo é porque o mundo precisa de nós e não nós do mundo! Se liga, quem faz o mundo é você e é sua responsabilidade se ele está fora de ordem...Não sou dona do mundo, mas sou dona de mim e de minhas atitudes e sei o que preciso fazer para torná-lo melhor. Você sabe?

Vou te contar...


Lá estava ela... linda! Não sabia o que roubava-lhe mais a atenção, o mar com suas ondas que se formavam cada hora de um jeito ou cada movimento daquela garota que o encantava.

- Preciso me aproximar! Mas como?- Falava consigo mesmo querendo correr e pegar aquela mulher no colo e dar um abraço eterno.

Foi a um quiosque e comprou dois cocos, tomou um gole de coragem e foi de mãos dadas com a sorte de encontro aquela mulher.

- Me acompanha? - e entregou-lho um coco.

Com essa abordagem a moça não teve como recusar e percebeu que ele estava tremendo. Achou uma graça, pois ninguém havia chegado com tanta coragem, respeito e vergonha. Essa mistura chamou-a a atenção.

- Está perfeito! Geladinho como gosto. Qual sua graça? - Perguntou-lhe a moça.

- Roberto. E a sua? - Saberia agora o nome da amada.

- Betina.

Até seus nomes combinavam. A mistura perfeita Roberto e Betina, como lasanha no domingo com a família.

Passaram o resto do dia conversando como se conhecessem a muito tempo. Falaram de coisas nunca faladas com outras pessoas, assuntos interessantes que a prendia aquela conversa, mas era ela que queria estar presa.

'Ele até que é bonitão', pensou Betina.

O pôr-do-sol beijando o mar não demorou a chegar e nem a paixão arrebatadora que nascerá ali. A noite foi perfeita, como se fosse a primeira noite vivos no mundo. E o resto...

Ah! O resto é mar...

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Primeiro emprego

Noooossa!!! Finalmente arrumei um emprego! Faz um mês que estou lá.Depois de 17 anos estou empregada! Como procurei um emprego, e foi díficil porque nunca tinha trabalhado e os empregadores queriam experiência! Droga de experiência! Mas enfim, consegui.
É um restaurante chinês, japonês e comida típica do Brasil, uma delícia, realmente aquela comida é o paraíso.
Em um mês eu já: quebrei uma taça, derrubei vários talheres, joguei a coca da mulher fora (Pô, eu ia adivinhar que ela tava bebendo ainda?), ganhei gorjeta (já gastei em livros!) e sempre tem aqueles que gostam da gente, neeah!?!
Claro que tudo tem seu lado negativo e lá seu horário de serviço tem que ser em pé e não pode sentar, odeiio... a gente foge pro banheiro. Shiiiu, não conta nada tá?
Recebi meu primeiro sálario e comprei besteira... Um video-game que queria a tempos, livros e mais livros, agenda, agenda telefonica... huum... isso é importante pra mim!
Vi algumas pessoas que não via a muito tempo, como é uma praça de alimentação muitos passam lá e isso que é bom! E trabalho junto com duas doidas que estudamos juntas da 6ª até a 8ª série juntas, e no lugar do lado do restaurante outra doida que estudei junta!!! Isso é ótimo!
A patroa é um amor, super fofa e tudo o que você precisa ela está a disposição. Amei ela, não poderia ter patroa melhor além de mim mesma! KKKKKK
O horário também é ótimo!
Obrigada Senhor por ter me dado esse emprego! Tudo é Seu!!!